O cardeal patriarca de Lisboa lembrou os que são vítimas de exclusão. O aborto, a eutanásia, os idosos e deficientes bem como os desempregados, ex-reclusos e crianças foram lembrados.
O cardeal patriarca de Lisboa lembrou os que são vítimas de exclusão. O aborto, a eutanásia, os idosos e deficientes bem como os desempregados, ex-reclusos e crianças foram lembrados. Não havia lugar para eles. O patriarca de Lisboa usos por diversas vezes este paralelismo para focar diversas situações actuais. Em matéria de aborto, cujo referendo se realiza a 11 de Fevereiro, voltou a defender a vida. Sejam quais forem os motivos que justifiquem aos olhos da mulher, é sempre negar um lugar, apontou.
a exclusão das crianças foi o tema dominante desta mensagem natalícia tendo o prelado referido os casos de filhos de pais separados divididos e disputados, sentem que não têm lugar no coração dos pais e das novas famílias.
Mas há também meninos que vivem em instituições por não terem parentes que cuidem deles e os eduquem. Exemplo disso é a Casa do gaiato do Tojal, desde este ano, administrada pelo Patriarcado, onde foi gravada a mensagem televisiva. E nem o pasmo do prelado perante o facto de hotéis não aceitarem crianças escapou nesta missiva.
Excluídos são também os idosos em que se procura dar um lugar mas não se evita a solidão.
José Policarpo apelou à integração dos ex-reclusos salientando que a atenção a estes é urgente sem esquecer os que ficaram desempregados que, sentem dramaticamente que não há lugar para eles.
Jesus nasceu em Belém porque não havia lugar para ele na cidade. a quantos O seguem e nos quais Ele infunde o seu espírito, convida-os a lutar contra todas as formas de exclusão na certeza que só o amor, a solidariedade ajudarão a encontrar lugar para aqueles a quem o negaram nem que seja na ternura e no nosso coração, apelou.