Bento XVI pede maior respeito pela vida, desde a concepção à morte natural; reza pela família tradicionalmente entendida e pela liberdade religiosa.
Bento XVI pede maior respeito pela vida, desde a concepção à morte natural; reza pela família tradicionalmente entendida e pela liberdade religiosa. Na mensagem para o Dia mundial da Paz, 1 de Janeiro, o Papa condena as mortes silenciosas, desde o aborto à eutanásia, da fome às experiências com embriões humanos.
Somente respeitando a pessoa humana se pode promover a paz e se podem lançar as bases para um humanismo integral autentico. a paz é uma tarefa que empenha cada homem de boa vontade e que exige sempre uma resposta pessoal coerente com o plano divino, refere.
Na raiz das tensões que ameaçam a paz estão certamente as inúmeras injustas desigualdades ainda tragicamente presentes no mundo. De entre elas são, por um lado, particularmente insidiosas as desigualdades no acesso a bens essenciais, como a comida, a água, a casa, a saúde; e, por outro lado, as contínuas desigualdades entre homem e mulher no exercício dos direitos humanos fundamentais.
O Santo padre não esquece as gravíssimas carências de que sofrem muitas populações, especialmente no continente africano, que estão na origem de violentas reivindicações e constituem assim um tremendo golpe infligido à paz.
No mesmo documento, divulgado a 12 de Dezembro, Bento XVI refere-se ainda à exploração de mulheres tratadas como objectos e nas numerosas formas de falta de respeito pela sua dignidade. as dificuldades que as pessoas encontram para professar publicamente a sua fé são também motivo de preocupação.