a Igreja católica patriótica chinesa, na China ordenou mais um bispo sem autorização do Vaticano. Este acto torna mais difícil a aproximação entre Pequim e a Santa Sé.
a Igreja católica patriótica chinesa, na China ordenou mais um bispo sem autorização do Vaticano. Este acto torna mais difícil a aproximação entre Pequim e a Santa Sé. a ordenação do bispo Wang Renlei, 36 anos,é entendida como uma falta de respeito pelo Papa Bento XVI e pela Igreja católica apostólica romana, que manifestou, também, consternação .
Mas a Igreja chinesa não entende a questão da mesma forma e defende que a nomeação de Wang é legal e válida , adianta o vice-presidente da Igreja Patriótica.
Não sentimos necessidade de consultar o Vaticano, uma vez que o Vaticano não reconhece a China e os dois lados não têm relações diplomáticas , refere Liu Bainian.
Por seu lado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês reiterou a independência da igreja católica estatal em relação ao Vaticano e diz esperar que a Santa Sé tenha em consideração a história das relações entre a China e o Vaticano e encare a eleição independente e a ordenação dos bispos com uma atitude positiva .
Wang Renlei é o quarto bispo que a Igreja católica patriótica chinesa ordena este ano sem o acordo do Vaticano.
Desde 1949, aquando da proclamação da República Popular da China que o Vaticano não tem relações diplomáticas com as autoridades de Pequim.
Na China há 10 milhões de católicos apostólicos romanos, clandestinos e que celebram em casas particulares, recusando-se a aceitar a liderança religiosa estatal.