Pela cultura da vida, na sociedade o cristão deve ter a coragem de ser diferente. palavras do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa na abertura da assembleia Plenária.
Pela cultura da vida, na sociedade o cristão deve ter a coragem de ser diferente. palavras do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa na abertura da assembleia Plenária. a laicidade justa dá-nos a possibilidade de marcar a nossa presença e expressar o nosso pensamento numa sociedade onde pululam as propostas e os confrontos doutrinais. aí manifestamos a coragem de ser diferentes, sem presunção ou vanglória: só a vida, permeada da mensagem evangélica, fará que o Deus verdadeiro seja acolhido e anunciado deixando marcas na fisionomia da cultura contemporânea, afirmou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), durante a abertura da assembleia plenária que decorre até 16 de Novembro, em Fátima.
Jorge Ortiga falou da necessidade de usar palavras claras ainda que humildes porque conscientes de não sermos donos absolutos da verdade na defesa dos mais débeis, da paz, na denúncia dos mais subtis atentados contra a dignidade humana ou na defesa da liberdade de exprimir.
Contra a cultura da morte, a Igreja sempre defendeu e defenderá a vida. No caso do aborto, a posição é clara, mesmo que nos situem no espaço dos retrógrados em confronto com outros países defendeu o também arcebispo primaz de Braga. Somos inequivocamente pela vida desde a concepção até à morte; simultaneamente, afirmamos o nosso compromisso na resposta a situações que se revestem duma peculiar dramaticidade. Ser profeta da vida significa dar voz a realidades que muitos querem ignorar.