Bento XVI recorda que há no mundo 800 milhões de pessoas desnutridas ou subalimentadas. “Morrem demasiadas crianças. a culpa é dos governos e da economia mundial”.
Bento XVI recorda que há no mundo 800 milhões de pessoas desnutridas ou subalimentadas. “Morrem demasiadas crianças. a culpa é dos governos e da economia mundial”. É necessário transformar o modelo de desenvolvimento global, apelou o Papa Bento XVI. Exigem-no não apenas o escândalo da fome, mas também as emergências ambientais e energéticas.
Durante a recitação do angelus, denunciou o drama da fome e exortou a eliminar as causas estruturais ligadas ao sistema de governo e da economia mundial. acusa-a de destinar a maior parte dos recursos do planeta a uma minoria da população.
O Papa Ratzinger lembra que cada pessoa pode e deve fazer alguma coisa para aliviar a fome, adoptando um estilo de vida e de consumo compatível com a salvaguarda da criação.
O pensamento do Pontífice correu para os 800 milhões de pessoas do mundo que sofrem a desnutrição ou subalimentação. Este é um ponto muito doloroso, lamentou. O drama da fome que, apesar de ter sido afrontado recentemente nas mais altas instâncias internacionais, como as Nações Unidas, e em particular a FaO, continua a ser muito grave.
O último relatório da FaO (organismo das Nações Unidas para a agricultura e alimentação) lembra o que a Igreja sabe muito bem, pela experiência directa das comunidades e dos missionários, acrescentou Bento XVI. Demasiadas pessoas, sobretudo crianças, morrem de fome.
O Papa apontou o dedo contra os comportamentos do Ocidente rico, contra a estrutura da economia mundial, que reserva a maior parte dos recursos do planeta a uma minoria da população.