a nóbel da paz, Wangari Maathai, lançou uma proposta em Nairobi, à margem do vértice das Nações Unidas sobre o clima. a ideia permitiria eliminar 250 milhões de toneladas de anidrido carbónico.
a nóbel da paz, Wangari Maathai, lançou uma proposta em Nairobi, à margem do vértice das Nações Unidas sobre o clima. a ideia permitiria eliminar 250 milhões de toneladas de anidrido carbónico. Qualquer pessoa pode abrir uma cova, plantar uma árvore e regá-la, cuidando dela para que não morra, explica Wangari Maathai, de 66 anos, natural do Quénia. No mundo somos seis biliões de pessoas. Bastaria que uma pessoa em cada seis plantasse uma árvore para atingir o objectivo.
a queniana venceu o nóbel da paz de 2004, graças a uma iniciativa semelhante lançada em África. a organização Green Belt Movement, de que ela é fundadora, combateu a desertificação e a erosão do solo com a plantação de 30 milhões de árvores. a acção contribuiu para combater a pobreza e evitar potenciais conflitos pela posse de materiais de construção e de lenha para queimar.
a proposta actual de Wangari Maathai foi bem acolhida à margem do vértice sobre o clima, a decorrer em Nairobi. Enquanto os governos preparam as negociações, os cidadãos podem agir e plantar árvores, declarou achim Steiner, director do programa para o ambiente das Nações Unidas. É um modo de agir que só pode oferecer benefícios, como poucos outros o conseguem fazer.
Um bilião de árvores a mais no planeta permitiria absorver cerca de 250 milhões de toneladas de anidrido carbónico. Este volume é responsável pela subida das temperaturas do ambiente.
Segundo o protocolo de Kyoto, a Europa deverá reduzir, até 2012, oito por cento dos 35 mil milhões de toneladas de anidrido carbónico, que produz anualmente. a desflorestação selvagem em África, Ásia e américa Latina contribui em cerca de um quinto para aumentar os gazes que produzem o efeito estufa.