Contra os “interesses” e “esquemas” na relação com Deus, antónio Marto convidou os milhares de peregrinos a estabelecerem uma relação profunda com Ele.
Contra os “interesses” e “esquemas” na relação com Deus, antónio Marto convidou os milhares de peregrinos a estabelecerem uma relação profunda com Ele. O prelado criticou a vida em que as relações (são) fundadas no interesse: no dou para que me dês, no dar para receber em troca. Esta atitude e mentalidade torna difícil uma relação de verdadeira comunhão.
E apontou ainda a atitude de alguns cristãos: Somos capazes de perverter a realidade mais bela por causa dos nossos próprios interesses. Ou seja às vezes, transferimos para a nossa co-relação com Deus, este esquema das nossas relações reduzimos até a um conjunto de obrigações e de prestações como quem paga taxas a Deus, com uma série de práticas e obrigações que ele teria imposto sobre os ombros destes pobres mortais.
Mas – garante o prelado – a verdade da nossa fé não está na quantidade de práticas mas numa verdadeira relação filial com Deus. Nesta relação, a melhor oferta não é de muitas coisas mas antes um coração disponível. antónio Marto apelou, de seguida à santidade popular, tal como Nossa Senhora o fez, aquando das aparições.