as redes de tráfico de imigrantes ilegais de África para a Europa estão a alterar as suas rotas.
as redes de tráfico de imigrantes ilegais de África para a Europa estão a alterar as suas rotas. O objectivo é escapar ao reforço da segurança marítima e à maior vigilância, alterando a rota cada vez mais para oriente ao longo da costa espanhola.
Nas últimas semanas tem aumentado o número de embarcações para zonas mais orientais da costa espanhola, quer para as praias de almeria, próximo do Cabo da Gata, quer ainda mais para leste, em Múrcia.
as redes vão-se adaptando e oferecendo novas alternativas. É impossível fechar totalmente a fronteira , disse uma fonte policial espanhola.
Também os pontos de origem das embarcações estão a mudar, com as redes – outrora a funcionar a partir de Marrocos – a passarem agora para a argélia.
Só na quinta-feira equipas de Salvamento Marítimo e da Guarda Civil detectaram em almeria mais de 13 pateras , um dos tipos de embarcações mais usados para o tráfico de pessoas para a Europa, com 171 ilegais a bordo. a maioria das pateras era procedente de Marrocos mas algumas delas tinha partido da argélia.
Os imigrantes que viajam para almeria ou Múrcia são, na sua quase totalidade, marroquinos, enquanto os que chegam às Canárias são da África subsaariana.
No caso dos marroquinos, o recurso continua a ser a embarcações mais pequenas e até insufláveis, nada comparáveis com os cayucos , de fibra de vidro e de maior dimensão que transportam, por vezes, mais de uma centena de subsaarianos até às Canárias.