a 21 de Setembro de 1761, era queimado no Rossio, em Lisboa, o padre jesuíta Gabriel Malagrida, denunciado pelo Marquês de Pombal como falso profeta e impostor.
a 21 de Setembro de 1761, era queimado no Rossio, em Lisboa, o padre jesuíta Gabriel Malagrida, denunciado pelo Marquês de Pombal como falso profeta e impostor. Malagrida era o autor do panfleto que atribuí­ra o Terramoto de 1755 a um castigo de Deus, opondo-se à visão pragmática do Marquês do Pombal. Os apelos à penitência e ao jejum, em época da reconstrução de Lisboa, tinham levado Malagrida ao desterro para Setúbal.
Mais tarde, após a morte dos Távoras, a redacção de novo manifesto contra o Ministro do Reino, levou Malagrida a juí­zo e condenação pela Inquisição.
O Padre Gabriel Malagrida nasceu em Itália, em 1689. Entre 1721 e 1749, integrou as missões jesuítas no Brasil, adquirindo a fama de “santo milagreiro”. Regressado à Europa, foi recebido na corte de D. João V.com a morte do soberano português e a extinção das ordens religiosas pelo Marquês de Pombal, Malagrida cairia em desgraça, acabando condenado à morte há 245 anos.