Já não são “os mais pobres”. Muitos são formados e têm dinheiro para se mudarem para outra nação. as mulheres que deixam o seu país fazem-no por iniciativa própria.
Já não são “os mais pobres”. Muitos são formados e têm dinheiro para se mudarem para outra nação. as mulheres que deixam o seu país fazem-no por iniciativa própria. O relatório do Fundo das nações Unidas para a população, publicado a 6 de Setembro, revelou que havia 191 milhões de migrantes, no mundo.
Segundo a agência Syfia, as mulheres representam perto de metade deste total. Muitas são africanas. Era frequente vê-las sair do seu pais de origem para outro para se casarem ou juntarem à sua família. agora, emigram sozinhas.
Os migrantes, geralmente são pessoas com formação secundária ou superior. Não são “os mais pobres”. Possuem informações sobre os países de destino e dinheiro para se deslocarem. Fala-se em “fuga de cérebros”. a mesma fonte refere o exemplo dos médicos do Malawi. Existem mais em Manchester, na Inglaterra, do que no próprio país.
as mulheres têm de se defrontar com mais dificuldades. acabam por trabalhar em áreas vulgarmente dedicadas às mulheres. São empregos com pouca estabilidade e mal pagos.
No entanto, a migração feminina pode trazer vantagens. O país que as acolhe beneficia do seu trabalho, em determinados ramos com falta de mão-de-obra. O de origem ganha com os fundos enviados às famílias.