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A urgência em travar as alterações climáticas foi defendida por quase dois terços dos cidadãos que responderam a um inquérito realizado pelas Nações Unidas em 50 países. A ideia é mais forte entre a população com menos de 18 anos, mas também se reflete na maioria das pessoas com mais de 60 anos.

Embora a escolha de medidas mais eficazes para enfrentar as mudanças do clima tenha variado consoante as áreas geográficas, foram consensuais as ideias sobre a necessidade da conservação das florestas e solos, e a aposta nas energias renováveis, como a solar e eólica.

Outras sugestões bem vincadas foram a aplicação de técnicas agrícolas que favoreçam o clima, mais investimento e criação de emprego em indústrias que não contribuam para as emissões de gases com efeito de estufa, transportes menos poluentes e aposta em infraestruturas para proteger as pessoas de fenómenos climáticos extremos.

O inquérito coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, a que foi dado o nome de “Voto Climático Popular”, foi lançado em anúncios colocados em jogos de telemóvel, o que levou a que as respostas viessem de uma “gigantesca amostra aleatória de pessoas de todas as idades, géneros e habilitações”, asseguram os promotores da iniciativa.