Música, animação, comunicação. Três ingredientes para bem vender as t-shirts, com o C, que vão render dinheiro para três missões da Consolata, em África.
Música, animação, comunicação. Três ingredientes para bem vender as t-shirts, com o C, que vão render dinheiro para três missões da Consolata, em África. “Bom dia, senhor. Não quer comprar uma t-shirt? Ficava-lhe tão bem!”. Um após outro, a Leiga Missionária da Consolata, Belinha vai interpelando os transeuntes na feira de Ponte da Barca. Desde as cinco da manhã que estão naquele local. Foram os terceiros a chegar à feira, montaram a banca com t-shirts, calendários e revistas e ficaram à espera dos clientes.
a tenda-banca está montada num espaço de passagem por aqueles que vieram às compras, perto da Ponte que dá nome à localidade e do rio que a banha. Está calor. Passam muitos residentes, alguns emigrantes.
Pé em cima da geleira, t-shirt vestida, viola na mão, o único jovem de Braga que está neste campo de trabalho missionário acompanha o padre Silvanus Stock no órgão e outros, com flautas. O som continua a ouvir-se: canções missionárias.
as pessoas vão sendo interpeladas. algumas reagem com mais ou menos simpatia mas quase todas bem. Os calendários têm maior saída que a colecção de t-shirts com o C de Cristo e três cores à escolha: azul, laranja, vermelho. “Cinco euros, cinco euros”, apregoa o padre Silvanus Stock. O padre andré Ribeiro, por seu turno, opta por ir conversando com as pessoas. a música não pára.
“Com esta feira estamos a ajudar três missões em África: uma no Congo e duas em Moçambique. Faça, também, parte e contribua”, lá vai dizendo Belinha.
as abordagens diferem de jovem para jovem. Um deles coloca um turbante e em vez de hipnotizar uma cobra… tem um cordelinho com uma t-shirt, na ponta agarrado à flauta. O que conta é atrair a multidão que passa para esta causa missionária.