Muitas crianças são obrigadas a trabalhar como soldados, combatentes, ajudantes, espiões ou mesmo escravos sexuais.
Muitas crianças são obrigadas a trabalhar como soldados, combatentes, ajudantes, espiões ou mesmo escravos sexuais. a seis dias das primeiras eleições em 40 anos, na República Democrática do Congo, em Londres é apresentado um relatório, em que são relatadas as experiências de crianças durante a guerra no Congo.
O relatório, “Infância em Perigo: República Democrática do Congo”, é de Martin Bell, embaixador para as emergências humanitárias da UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, do Reino Unido. Segundo o Diário de notícias, o relatório conta histórias trágicas de muitas crianças que se viram envolvidas na guerra. São citados exemplos de crianças que bem novas já sabiam utilizar armas sozinhas e causaram a morte a muita gente.
O embaixador aponta também para os quatro milhões de vítimas mortais da guerra ou doenças, desde 1998. Em Outubro de 2005, contabilizavam-se 400 mil refugiados. Segundo o mesmo, o número de mortes em cada seis meses ultrapassa o número de vítimas causadas pelo tsunami, fazendo desta crise humanitária a mais mortal do mundo desde a Segunda Guerra Mundial. as crianças são as maiores vítimas, pois à volta de 30 mil delas estarão a trabalhar como combatentes em grupos armados, como escravos sexuais, ajudantes e espiões.