O presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz apela à comunidade internacional e as Nações Unidas, em particular, para “promoverem o diálogo e a paz” no Médio Oriente.
O presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz apela à comunidade internacional e as Nações Unidas, em particular, para “promoverem o diálogo e a paz” no Médio Oriente. é preciso que, “sem demora, e antes que o conflito se estenda, assumindo dimensões ainda mais difíceis de administrar, a comunidade internacional e as Nações Unidas em particular estão chamadas a promover o diálogo e a paz entre as partes opostas e a afirmação de um estado de desenvolvimento na zona”, afirmou o cardeal Renato Martino.
Num cenário de “violência e de impiedosa contraposição, é preciso repudiar tanto os actos terroristas de uns como as represálias militares de outros, enquanto ambas constituem uma violação do direito e dos mais básicos princípios de justiça”, realçou o purpurado que foi, durante 25 anos, observador da Santa Sé na ONU.
além das declarações públicas de repúdio do conflito, o presidente do dicastério vaticano Justiça e Paz defende que “Às manifestações de vontade seria oportuno fazer seguir um plano de acção equilibrado sobre o plano jurí­dico e político, que tenha em conta a sorte da população civil”.
a crise entre Israel e Líbano agravou-se recentemente com o sequestro de dois soldados israelitas e o assassinato de outros oito por parte do movimento armado (fundamentalista) xiita libanês de Hizbullah.
São precisamente estes movimentos como o Hamas ou o Hizbullah que mais preocupam o cardeal Martino porque “a Síria ou o Irão poderão tomar parte no conflito, exasperando assim a contraposição ideológica e provocando uma reacção ainda mais grave de Israel”.