a água potável dos distribuidores é muito cara e os mais pobres têm de recorrer ao consumo de água que sabem ser imprópria para se sustentarem.
a água potável dos distribuidores é muito cara e os mais pobres têm de recorrer ao consumo de água que sabem ser imprópria para se sustentarem. Em angola, quase 2 mil pessoas morreram devido à cólera e perto de 50 mil foram infectadas. O surto que começou em Luanda deve-se essencialmente às más condições em que vivem as populações e, nomeadamente, à falta de água potável.
O jornal angonoticias informa que, na capital Luanda, “a maioria das pessoas vive em bairros construídos em cima das lixeiras”. aí­, a água potável tornou-se muito cara, ao ponto das pessoas mais pobres terem de recorrer à água do lixo para saciarem a sua sede.
é necessário esperar-se muito tempo, para se obter água da única torneira existente nos bairros de angola. Por vezes são necessárias horas para se conseguir alguns baldes para consumo e higiene.
a mesma fonte refere David Weatherill, especialista em água e saneamento dos Médicos Sem Fronteiras que fornece uma explicação para o assunto. Diz que com as chuvas, a situação piorou. Explica que estas, sendo muito fortes em angola, arrastam o lixo para a casa das pessoas e acabam por se misturar com os excrementos.
apesar das receitas obtidas através do petróleo e dos diamantes, o governo não faz muitos investimentos nas infra-estruturas. Os habitantes reclamam da falta de água canalizada, tendo de pagar um preço muito mais caro pela água dos distribuidores privados.
Esta epidemia que teve início em Fevereiro, só poderá melhorar se a água potável for disponibilizada aos pobres, caso contrário é difícil impedir a propagação da doença.