Bispos portugueses podem vir a discutir a questão das Casas do Gaiato, na próxima reunião, adianta o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.
Bispos portugueses podem vir a discutir a questão das Casas do Gaiato, na próxima reunião, adianta o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa. ” a questão [das Casas do Gaiato] preocupa a Igreja. a Conferência Episcopal ainda não se pronunciou mas pode vir a debater o assunto” na próxima reunião dos bispos portugueses, afirma o arcebispo de Braga e presidente da Conferência, Jorge Ortiga à agência Lusa.
as Casas do Gaiato, embora dirigidas por sacerdotes, são instituições de Direito Civil e não de Direito Canónico. Numa das últimas reuniões decorridas em Fátima entre os bispos em cujas dioceses há casas (Porto, Coimbra, Lisboa e Setúbal), o assunto não foi consensual. Os bispos querem que a instituição tenha novos estatutos, e os padres estão “muito relutantes” em aceitar tal solução.
a única tutela é a de cada bispo sobre os padres da sua diocese, individualmente considerados.
Recorde-se que a Casa do Gaiato em Setúbal, está a ser referenciada como local onde se verificam maus-tratos e exploração do trabalho infantil. Publicamente, o responsável nacional das Casas do Gaiato já veio desmentir estas notícias.
O padre Júlio Pereira foi acusado de quatro crimes de maus tratos e outros dois funcionários da instituição são acusados de ofensa à integridade física dos jovens.
O director do Secretariado da acção Social da Diocese de Setúbal, Eugénio da Fonseca, que tutela esta Casa do Gaiato, defende que não se pode condenar ninguém na praça pública antes da realização do julgamento.