Papa exorta os media a ser “responsável, para se tornar protagonista da verdade e promotora da paz que dela deriva, mesmo se isto comporta grandes desafios”.
Papa exorta os media a ser “responsável, para se tornar protagonista da verdade e promotora da paz que dela deriva, mesmo se isto comporta grandes desafios”. Num mundo globalizado em que a comunicação viaja muito rapidamente “os meios de comunicação social são uma «grande mesa redonda» para o diálogo da humanidade, mas algumas atitudes no seu interior podem gerar uma monocultura que ofusca o génio criativo, reduz a subtileza de um pensamento complexo e desvaloriza as peculiaridades das práticas culturais e a individualidade do credo religioso. Estas degenerações verificam-se quando a indústria dos media se torna fim em si mesma, tendo unicamente por finalidade o lucro, perdendo de vista o sentido de responsabilidade no serviço ao bem comum”, defende Bento XVI na sua mensagem para o Dia mundial das comunicações sociais.
Formação, participação e diálogo são os três requisitos, para Bento XVI à semelhança de João Paulo II para se conseguir uma “presença construtiva e concreta dos mass media na sociedade”.