a vida, o trabalho, a vivência, os costumes, a alegria; olhares sobre o povo Yanomami, num trabalho fotográfico do missionário Elísio assunção.

a vida, o trabalho, a vivência, os costumes, a alegria; olhares sobre o povo Yanomami, num trabalho fotográfico do missionário Elísio assunção.
Se as fotografias tiram a alma, como dizem, nesta exposição está a alma, a vida, a vivência, o trabalho e a cultura do povo Yanomami. E está também o coração do fotógrafo, o missionário da Consolata, Elísio assunção.
a exposição temporária “24 horas com o povo Yanomami” retrata diversos momentos da vida deste povo indígena da amazónia brasileira. Fotografias tiradas ao longo de 24 horas em que permaneceu na missão Catrimani, onde os missionários da Consolata estão presentes há mais de 40 anos. actualmente trabalham ali dois missionários, quatro missionárias da Consolata e Leigos missionários da Consolata. ainda assim, nenhum baptizado, o que demonstra o “respeito pelo povo”, afirmou o autor das fotografias e também director da revista Fátima Missionária, na abertura da exposição, a 20 de Maio.
Elísio assunção referiu também ter-se sentido “pouco à vontade, porque não houve tempo para criar familiaridade” com este povo que os missionários da Consolata apoiam.
Nesta visita ao Catrimani o jornalista da SIC, Joaquim Franco e o repórter de imagem, Pedro Góis, também acompanharam o missionário tendo efectuado uma reportagem que foi transmitida a 29 de Outubro de 2005. “Corrí­amos o risco de não poder ir ao Catrimani porque dois dias antes tinham incendiado a missão e a escola em Surumu e Tínhamos receio que as autoridades nos impedissem de nos deslocarmos”.
Um olhar sobre a ligação à natureza, a sobrevivência diária, a vida na maloca é visí­vel em duas dezenas de fotografias, patentes em exposição, no museu de arte Sacra e Etnologia de Fátima, até final de agosto.