Na caminhada entre Coruche e almeirim, o grupo do alentejo sente cansaço e alivio, surpresa e emoção, e descobre que peregrinar é sentir a alegria de saber-se amado por Deus.
Na caminhada entre Coruche e almeirim, o grupo do alentejo sente cansaço e alivio, surpresa e emoção, e descobre que peregrinar é sentir a alegria de saber-se amado por Deus. Os peregrinos madrugaram em Coruche, essa bela Vila portuguesa, com cerca de 9. 200 habitantes, pertencente ao Concelho de Santarém. Lá do alto, da Igreja de Nsa Sra do Castelo, a paisagem que se avistava era idí­lica. O olhar do peregrino rasgava o horizonte delineando, com o simples olhar, a geografia da caminhada já feita. Naquela Igreja, recém restaurada, foi celebrada a missa, presidida por um padre de Vila Viçosa, que substituí­a o pároco desta paróquia por se encontrar ausente.
Hora de partir, rumo a almeirim, guiados pelos símbolos: a cruz à frente e a vassoura atrás. a meio da manhã a habitual reflexão, sempre baseada na Palavra de Deus. Nem só de passos vive um peregrino. a Palavra é alimento. a Palavra é vida. a Palavra é bálsamo e energia espiritual para o caminho. Mas como “a carne é fraca” ali estvam novamente “Os Búzios” de Coruche para aliviar o cansaço, curar feridas, suavizar dores. Bem hajam! acudiam também a outros grupos que caminhavam noutros pontos da estrada.
O almoço foi no restaurante ” a Grelha” na bonita aldeia ” a Raposa”. De referir que todos os restaurantes fazem um preço amigo para os grupos de peregrinos.
Na paragem para reflexão e descanso da tarde foi lida uma mensagem da D. Inês, fundadora do grupo de peregrinos de évora (do qual nasceu depois este), que a todos emocionou. Fazem também uma foto de praxe do grupo todo.
O caminho dos alegres
Chegando à terra das vinhas, almeirim, jantam no restaurante O Forno. “Foi um bacalhau à Brás tão bom”, dizem, que este cronista que vos escreve, fica com água na boca. O ambiente no grupo está tão familiar e fraterno que, depois do jantar, permitem-se umas sonoras gargalhadas e algumas brincadeiras. “Peregrinar não é fazer o caminho dos tristes”, diz um dos caminhantes, a sorrir. Pois então!
Seguem para o Quartel dos Bombeiros Voluntários de almeirim onde pernoitaram. ali encontrava-se também um grupo vindo de Setúbal. Motivo de festa, partilha, comunhão. Para aliviar a todos, ali estavam novamente… “Os Búzios”. Depois de umas massagens reparadoras, às 00h30 estavam todos já “na horizontal”, para o merecido sono dos cansados, mas esperançados. Fátima já esteve mais longe!