a maioria são jovens. Mas as idades dos peregrinos de Mourão, Reguengos e Portel oscilam entre os 18 da mais nova e os 69 da mais idosa. a caminho de Fátima.
a maioria são jovens. Mas as idades dos peregrinos de Mourão, Reguengos e Portel oscilam entre os 18 da mais nova e os 69 da mais idosa. a caminho de Fátima. é de Portel, de nome Leonarda, mas no grupo chamam-lhe, carinhosamente, de “Rosa Mota”. Tem 69 anos, e é a terceira vez consecutiva que peregrina a pé do alentejo a Fátima, integrada no grupo de peregrinos que, desta vez, a Fátima Missionária acompanha. a primeira vez veio por promessa. Custou-lhe tanto que numa parte do percurso teve que ser levada em braços. agora vem por gosto e sente-se mais jovem que muitos dos jovens que a acompanham. Por isso lhe puseram o nome da famosa maratonista portuguesa. “Meu Deus porque não comecei isto mais cedo!”, afirma, sem rodeios. é a fortaleza da fé. Na Igreja de Portel é a que “faz as limpezas a Igreja e prepara o altar”, diz um amigo que com ela peregrina.
a mais nova do grupo, que na verdade são duas, tem apenas 18 anos. São a ana Filipa, de Mourão, e a Rute, da (famosa) aldeia da Luz. Mas, “a grande maioria”, diz o Victor, um dos guias, “está abaixo dos 45 anos”.
Integração e motivações dos peregrinos
Para ajudar à integração de um grupo tão diverso, os guias, na caminhada da tarde do dia 6, de évora a Montemor-o-Novo, apresentaram a dinâmica do amigo secreto. Faz-se um sorteio, cada um recebe um papel em branco que preenche com o nome. Metem-se num saco e baralha-se. Todos tiram um, à sorte. Mantém-se segredo. Cada qual vai rezar por aquele que lhe calhou, manda dar uma flor, faz um gesto de carinho, o que for! Esse amigo secreto só será revelado ao chegar a Fátima. Uma maneira de favorecer a integração e os laços de afecto, de partilha e de convivência.
Partilha-se também sobre as motivações que trouxeram cada um para a caminhada. Há para todos os gostos: desde promessas as mais variadas até, simplesmente, o gosto e o desejo de peregrinar a Fátima numa tentativa de fazer uma experiência forte de “mergulho” no coração de Deus, na partilha da vida e da história de cada um com os irmãos, nas dores, na esperança, na consolação e na fé.