Reitor do Santuário de Fátima defendeu a permanência dos locais das aparições do anjo, em aljustrel e Valinhos, sejam preservados sem grande intervenção humana.
Reitor do Santuário de Fátima defendeu a permanência dos locais das aparições do anjo, em aljustrel e Valinhos, sejam preservados sem grande intervenção humana. “Fátima só será um grande santuário se Deus quiser que seja”. O reitor do Santuário de Fátima defendeu que os locais das aparições do anjo devem permanecer com a sua traça original, durante as jornadas “aljustrel e Valinhos: o outro pulmão do Santuário de Fátima” que decorrem até 29 de abril.
Ou seja, a Loca do cabeço, o Poço do arneiro locais importantes nas aparições devem ser mantidos como lugarejos.
“Fátima tem um longo futuro à sua frente” assinalou o reitor que defendeu ter proposto como tem destas jornadas “aljustrel em 2917”. Dos visitantes dessa altura, que encontrariam estes locais sem grandes intervenções humanas “gostaria que encontrassem provas que pensámos neles com mil anos de antecedência”.
Luciano Guerra considerou que Fátima respira a dois pulmões, um na Cova da Iria, local do Santuário com maior concentração de peregrinos e de grandes celebrações ao ar livre enquanto que o outro pulmão, os Valinhos, um pulmão verde que proporciona o silêncio, um local de “profunda intimidade com Deus”. Estes dois pulmões serão, no futuro, ligados por um corredor verde, uma passagem pedonal superior, junto à casa do Clero, na avenida papa D. João XXIII.
Luciano Guerra sugeriu ainda que fossem definidos os limites da freguesia e da localidade, referindo-se à indistinção visí­vel e defendendo o regresso ao sentimento de comunidade. “Falo desta (Fátima) e doutras porque ninguém se vai sentir feliz, ninguém ama o que não conhece” referindo-se ao crescimento das cidades.