No ‘Mês da prevenção dos maus-tratos na infância’ – abril – mas em que as crianças não frequentam a escola devido à atual pandemia, ficando, assim, em suas casas, e mais expostas aos seus eventuais agressores, os responsáveis pela Cáritas Diocesana de Coimbra pedem para que os cidadãos sejam “cuidadores dos outros”.

“Este pedido tem ainda mais sentido numa época em que é fundamental manter o distanciamento social para combater a pandemia. Estão todos longe uns dos outros, sem se poder abraçar ou até ficar perto, e enquanto isso muitos estão em casa junto dos seus agressores”, alertam os profissionais da Cáritas de Coimbra, organismo promotor de um projeto que é também dedicado a esta problemática.

Com o nome “Sem diferenças E7G”, a iniciativa tornou-se possível ao abrigo do programa nacional ‘Escolhas 7ª Geração’. A Cáritas Diocesana de Coimbra detém estruturas dedicadas ao acolhimento temporário de crianças em risco, e promove ações de sensibilização e projetos dedicados ao problema. Por isso, o organismo humanitário afirma que a violência exercida contra crianças é “uma causa” que “abraça”, uma vez que “trabalha diariamente para travar os maus-tratos a crianças, bem como todo e qualquer tipo de violência”.