O Banco Mundial aprovou esta semana uma conjunto de projetos de emergência para auxiliar 25 países em desenvolvimento a enfrentar os efeitos da pandemia de Covid-19. O financiamento visa minimizar a perda de vidas, fortalecer os sistemas de saúde e reduzir o impacto económico da pandemia.

Numa primeira fase, serão disponibilizados 1,7 mil milhões de euros, e depois serão ajudados mais 40 países, prevendo-se um investimento total de 12,8 mil milhões de euros. Neste primeiro pacote, entre as nações selecionadas estão dois países lusófonos: Cabo Verde, que receberá 4,5 milhões de euros, e São Tomé e Príncipe, que terá direito a 2,2 milhões de euros.

Segundo os responsáveis do Banco da ONU, nos próximos 15 meses está prevista a disponibilização de mais de 146 mil milhões de euros, para proteger os pobres e os vulneráveis, apoiar as empresas e reforçar a recuperação económica mundial.

“Estes primeiros esforços concentram-se no apoio aos sistemas de saúde para abordar os desafios imediatos da Covid-19”, explicou o presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass, acrescentando que em países como o Afeganistão, Haiti, Índia ou Mongólia, o financiamento ajudará a recrutar mais pessoal médico e assegurar que estes profissionais estão bem preparados para prestar assistência de emergência.

Já em nações como o Equador, os projetos permitirão garantir que as autoridades difundam mensagens de proteção e prevenção entre a população num curto espaço de tempo, e no Djibouti, Etiópia ou Iémen, entre outras, o reforço de recursos ajudará a fortalecer a capacidade dos sistemas sanitários nacionais.