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Num momento em que a escola se tornou virtual, o diretor da APEC garante que estes estabelecimentos de ensino continuam a prestar uma formação integral aos seus alunos, acompanhando também a sua dinâmica familiar

Na segunda semana em que as escolas se encontram de portas fechadas, como medida de contenção da Covid-19, Fernando Magalhães, presidente da direção da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC), afirma que apesar do encerramento dos estabelecimentos de ensino, as escolas católicas «não deixaram e não deixarão» de ser «uma ocasião de esperança e um lugar de amor».

«São muito bonitos os modos concretos e criativos que nos chegam sobre a forma, tão diversa, como cada uma foi e vai traduzindo isso em gesto! Fazemo-lo inspirados em Jesus, em quem acreditamos e em quem encontramos a razão da nossa esperança e o modelo para o nosso amor. As famílias dos nossos alunos hão-de perceber, explícita e implicitamente isso, apesar das emoções em conflito com que muitas delas vivem, algumas mesmo no relacionamento connosco», escreve Fernando Magalhães, numa mensagem dedicada aos efeitos da atual pandemia.

O responsável afirma que «impõem-se decisões difíceis nos tempos que se avizinham, que exigem muitos equilíbrios e muita sabedoria». «Que cada uma das nossas escolas as saiba discernir e tomar, à luz das suas capacidades particulares, no âmbito da gestão de cada uma, e das suas responsabilidades comuns, no âmbito da doutrina social da nossa Igreja», refere o diretor da (APEC), acrescentando que todos estão «no coração e na oração» da direção daquele organismo.