Há menos refugiados, resultado da diminuição de conflitos existentes mas há uma outra situação, a dos deslocados internos, diz o relatório das Nações Unidas.
Há menos refugiados, resultado da diminuição de conflitos existentes mas há uma outra situação, a dos deslocados internos, diz o relatório das Nações Unidas. a instabilidade vivida em alguns países impede que o regresso dos refugiados aos seus locais de origem seja estável. é uma das maiores preocupações do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), antónio Guterres e consta do relatório Refugiados no Mundo: deslocados no Novo Milénio”.
O documento aponta a República Democrática do Congo e o Sudão como países em que esta instabilidade se verifica. Este cenário cria “um novo desafio” que são os deslocados internos.
a agência das Nações Unidas adianta também que o regresso de pessoas ao afeganistí¤o, angola e Serra Leoa “contribuiu para a diminuição do número de refugiados”.
No relatório, antónio Guterres destaca que o menor número de conflitos entre estados “resulta num menor número de refugiados, mas provoca um aumento de deslocados internos”.
actualmente existem 9,2 milhões de refugiados, no mundo inteiro. Destes, 5,7 milhões vivem no exílio há mais de cinco anos “muitas vezes confinados em centros ou em condições difíceis nos centros urbanos dos países em desenvolvimento” e que “a maior parte já caiu no esquecimento”.