Num país dilarecerado pela guerra, ainda recente, e já noutra, o bispo da diocese de Bafatá, na Guiné Bissau apela à alegria e à esperança.
Num país dilarecerado pela guerra, ainda recente, e já noutra, o bispo da diocese de Bafatá, na Guiné Bissau apela à alegria e à esperança. O bispo da diocese de Bafatá na Guiné Bissau, Carlos Pedro Zili escreveu aos diocesanos nesta Páscoa. Na missiva lembra que “o cristão, ancorado na fé em Jesus ressuscitado, deve deixar para trás suas tristezas e medos, fazendo com que a alegria e a esperança façam morada em seu coração e em sua vida”.
Carlos Pedro Zili refere-se ao “flagelo do terrorismo, das guerras, da fome no mundo, da droga, da SIDa, das famílias desajustadas com consequências dolorosas para todos e, sobretudo, para os filhos”.
Em particular na Guiné Bissau assinala que a guerra entre aquele país e o Senegal é motivo de medo e tristeza. “Tal guerra tem obrigado as populações a se deslocarem de suas residências, viverem em grandes dificuldades e sobreviverem à falta de água, de alimento, de medicamento, de comunicação e chorarem a morte de seus entes queridos”.
Os cristãos são “chamados à alegria e à esperança porque, no meio de tanto egoísmo e injustiças, há pessoas generosas que não cessam de operar pela paz, pelo bem das pessoas e famílias mais sofridas”, disse. E salientou a presença das várias organizações humanitárias, as Missões Católicas de Suzana, Ingoré, Cacheu, Bula, Canchungo, e”tantas pessoas de boa vontade não têm feito outra coisa que não seja lutar quotidianamente para minorar o sofrimento daquele povo”, na fronteira entre a Guiné-Bissau e o Senegal.