as autoridades tibetanas no exílio pediram aos tibetanos e aos apoiantes da sua causa que não façam manifestações durante a visita do presidente chinês, Hu Jintao, aos Estados Unidos.
as autoridades tibetanas no exílio pediram aos tibetanos e aos apoiantes da sua causa que não façam manifestações durante a visita do presidente chinês, Hu Jintao, aos Estados Unidos. Samdhong Rinpoche, chefe do governo tibetano no exílio, apelou aos tibetanos e a todos os que apoiam o Tibete nos Estados Unidos e no Canadá que não organizem manifestações durante a visita do presidente chinês a este país, programada para finais deste mês.
“Qualquer protesto vai colocar em questão o diálogo que prossegue entre as autoridades chinesas e tibetanas, além disso, será uma causa de embaraço para sua santidade Dalai Lama, pois espera-se a sua presença no país nessa altura”, disse Samdhong. Frisou que “se houver protestos vai dar a impressão de que os tibetanos e os seus apoiantes não ouvem as instruções do Dalai Lama”.
O governo do Tibete no exílio encontra-se em Dharamsala, na Índia, e foi organizado pelo Dalai Lama em 1959, nove anos depois das tropas chinesas terem invadido o seu território. apesar de Pequim o considerar um traidor, muitos tibetanos continuam fiéis a ele e olham-no como uma combinação de monarca e deus.
Nos últimos anos, as suas exigências para o Tibete tornaram-se menos extremistas, passando da “independência total” para a “autonomia formal” e agora pede a “liberdade religiosa para a região”. a resposta de Pequim sempre foi acusá-lo de “promover o movimento para a independência da região” e exigir que não leve o assunto do Tibete à arena internacional.