O relato da viagem, de dez dias, de um irmão de Taizé a Portugal, em Março, para ajudar as comunidades a encontrar o sentido da oração.
O relato da viagem, de dez dias, de um irmão de Taizé a Portugal, em Março, para ajudar as comunidades a encontrar o sentido da oração. Há experiências novas que ficam e momentos de oração que se reforçaram um pouco por todo o país, depois da visita de um irmão de Taizé a Portugal. Durante dez dias, percorreu o continente e ilhas para apoiar as comunidades.
“Estas visitas permitem conhecer e apoiar actividades de jovens que procuram desenvolver uma vida interior de oração, que não querem fechar os olhos face ao sofrimento humano, mas sim empenhar-se na construção de um mundo mais fraterno e solidário”.
Em alzejur, algarve, os jovens mobilizaram a comunidade numa forte experiência de partilha, reflexão e essencialmente de oração. ” a nossa Igreja diocesana precisa do vosso testemunho jovem, do vosso entusiasmo por Cristo. ao percorrerdes o rasto de esperança, aberto pelo irmão Roger e pela comunidade de Taizé, contribuireis para construir um mundo mais acolhedor e mais fraterno, porque iluminado por Cristo e integrador de todas as diferenças”, escreveu-lhes o bispo do algarve, Manuel Quintas.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, houve cinco encontros, que juntaram no total mais de mil jovens: Prior Velho, Olivais Sul, Barreiro, Santarém e Benedita. Inspirados pela experiência forte de oração vivida na preparação e durante o Encontro Europeu em Lisboa, vários grupos de jovens começaram a organizar regularmente orações nas suas paróquias.
Um grupo de alunos de uma escola decidiu animar semanalmente uma oração com cânticos de Taizé.como a igreja paroquial é em frente à escola, aproveitam a pausa do almoço para se reunirem lá 20 minutos em oração todas as segundas-feiras.
Em arouca, uma vila de cerca de 3. 000 habitantes a 50 quilómetros do Porto, juntaram-se várias dezenas de jovens na igreja do antigo Convento. Estes jovens, da vila e das aldeias vizinhas da Serra da Freita, costumam reunir-se semanalmente para uma oração itinerante, que tem lugar cada semana na igreja de uma aldeia diferente. alguns deles estão a preparar uma peregrinação a Taizé para o próximo mês de Julho.
No Porto e em Viana do Castelo, ao reflectir sobre o sentido pessoal a dar ao convite para «alargar», que o irmão Roger manifestou na sua «Carta por acabar», muitos falavam de «alargar a caminhada de fé», «alargar a disponibilidade para com os outros», «alargar aquilo que partilhamos», «alargar a própria família, incluindo nela irmãos e irmãs em Cristo».
Em angra do Heroí­smo, a Sé Catedral estava especialmente decorada para a ocasião e reuniu várias dezenas de pessoas para uma Vigília de oração. Um pequeno grupo de jovens da Terceira está a preparar-se para vir celebrar a Semana Santa a Taizé. Este grupo teve assim uma ocasião para conhecer melhor a Comunidade e o sentido dos encontros de jovens. Durante um tempo de reflexão à volta da «Carta por acabar», a pergunta «o que me ajudou a compreender que sou amado por Deus?» ajudou os jovens a conhecerem-se melhor e a partilhar sobre a frase de S. João «Deus é amor. »
Em S. Miguel houve duas Vigílias de oração, nas Furnas e em Ponta Delgada. Os jovens estavam contentes de conhecer as actividades dos grupos vizinhos e sentiram-se particularmente inspirados pela seguinte passagem da Carta: «Quem procura amar e dizê-lo através da sua vida é levado a interrogar-se sobre uma das questões mais prementes: como aliviar as penas e o tormento daqueles que estão próximo ou longe?» alguns deles assumem compromissos que são verdadeiros sinais de esperança no mundo actual. Um jovem casal falou do tempo que viveu na Casa do Gaiato, acolhendo crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados do seu meio familiar. Dois grupos de S. Miguel participaram no Encontro Europeu em Lisboa e animam agora orações com cânticos de Taizé em diferentes paróquias da ilha.