Os órgãos de comunicação social de inspiração cristã devem inovar na sua relação com o público que, se apresenta mais exigente e eucêntrico.
Os órgãos de comunicação social de inspiração cristã devem inovar na sua relação com o público que, se apresenta mais exigente e eucêntrico. São vários os desafios que se colocam à inspiração cristã mas também à imprensa nacional, em função da existência de um público jovem que é preciso cativar.
Na conferência de abertura do sexto congresso da associação de Imprensa de Inspiração Cristã (aIC) que decorre até sábado, o professor Luís Santos considerou que a imprensa cristã obedece a uma lógica de serviço público.
Pelo apego às “questões sociais”, à atenção “ao outro como indiví­duo” e pelo facto de “apesar de privada, não ter uma lógica comercial”.
Perante um novo panorama mediático, o professor da universidade do Minho aconselhou os 60 participantes a inovarem na resposta. Esta deve ser uma “aposta permanente em espaços inovadores de fidelização e de contacto com o outro”.
“Estes jovens acedem por computador a muitas coisas ao mesmo tempo”, assinalou o orador. Importa portanto “saber como fazem para poder produzir para eles”.
a geração dos 15 aos 18 anos que não lê jornais impressos mas que consome produtos mediáticos é uma geração de eucêntricos, isto é “produtor” e “consumidor” de conteúdos.