as minorias étnicas não devem ser deixadas nas margens da sociedade, disse o director da Comissão Episcopal para as Emergências e os Refugiados, mas devem ser ajudados a conquistar autonomia.
as minorias étnicas não devem ser deixadas nas margens da sociedade, disse o director da Comissão Episcopal para as Emergências e os Refugiados, mas devem ser ajudados a conquistar autonomia. a igreja tailandesa está comprometida com as “minorias, que são frequentemente marginalizadas mas têm que ser respeitadas pois podem ser de grande ajuda para a nação”, disse o padre Manat Supphalak, director da Comissão Episcopal para as Emergências e os Refugiados, ao falar sobre a missão de evangelização que a Igreja tem em relação às comunidades de refugiados no país.
“Em primeiro lugar, temos que aprender a respeitá-los e a não os marginalizar”, disse à agência de notícias asianews. “Eles são tailandeses e devem ser tratados como tal”. “Em segundo lugar, temos o dever moral de os ajudar a ser autónomos e a experimentar o desenvolvimento económico das suas comunidades. atirar-lhes comida não ajuda”, acrescentou.
Segundo o padre Supphalak, os membros das minorias étnicas não estão conscientes de que são tailandeses e não aplicam para os programas educacionais e de saúde do governo. Os empréstimos governamentais não são investidos e para pagar são obrigados a vender o que compraram, ficando tudo na mesma.
Há seis minorias principais na Tailândia: karen, hmang, mien, lahu, lisu e akha. Os karen, cerca de 300 mil, instalaram-se no país no século XVIII. Parte do trabalho de evangelização consiste em ajudá-los a entender como funciona a máquina governamental, deste modo podem ter acesso a água e electricidade. Depois vem o trabalho de educação, formando líderes que vão ajudar a comunidade.