Uma sessão da comissão das Nações Unidas dedicada aos direitos humanos foi suspendida por uma semana devido a desacordos nos planos para reformar o funcionamento da comissão.
Uma sessão da comissão das Nações Unidas dedicada aos direitos humanos foi suspendida por uma semana devido a desacordos nos planos para reformar o funcionamento da comissão. Cada ano a comissão, com sede em Genebra, reúne-se para examinar a situação global dos direitos humanos. Os Estados Unidos condenaram o plano de reforma, mas este conta com o apoio dos países europeus, asiáticos e africanos.
Membros com registos insatisfatórios no campo dos direitos humanos recentemente desacreditaram o trabalho da comissão. Este ano houve assuntos importantes a ser tratados: direitos humanos na Coreia do Norte, no Sudão e na Bielorrússia; e discussão da guerra contra o terror e os seus efeitos no campo dos direitos humanos, incluindo um relatório sobre Guantánamo. Porém tudo se pode perder devido ao impasse sobre os planos de reforma. as Nações Unidas (ONU) podem ficar sem um organismo dedicado aos direitos humanos pela primeira vez em 60 anos.
O plano consiste em substituir a comissão por um conselho dos direitos humanos eleito, que se pode reunir três vezes por ano. Os membros devem ter bons registos de direitos humanos, em contraste com os membros actuais que incluem países com má reputação quanto a direitos humanos como o Sudão, a China e o Zimbabué.
as mudanças não são tão profundas como alguns desejariam, mas contam com apoio generalizado. O secretário-geral da ONU apoia a reforma, assim como a União Europeia, os países africanos e os países asiáticos. O Observatório dos Direitos Humanos (HRW) e a amnistia Internacional também apoiam o plano. No entanto, os Estados Unidos dizem que o plano tem grandes deficiências.