Dezanove líderes militares do principal grupo rebelde de Darfur desautorizaram o presidente do seu partido que os representava nos diálogos de paz, afirmando que este estava a actuar unilateralmente.
Dezanove líderes militares do principal grupo rebelde de Darfur desautorizaram o presidente do seu partido que os representava nos diálogos de paz, afirmando que este estava a actuar unilateralmente. a divisão entre os rebeldes pode bloquear o já frágil processo de paz, tal como outras divisões entre os rebeldes destruíram as esperanças de seis rondas de conversações anteriores. Lutas internas destabilizaram a segurança em Darfur, no Sudão, onde a violações, morte e roubos forçaram dois milhões a abandonar as suas casa e fugir para campos miseráveis.
O chefe da missão da União africana (Ua) no Sudão, Baba Gana Kingibe, disse que o grupo era poderoso e tinha bloqueado os diálogos em abuja, capital da Nigéria.
Dezenas de milhar foram mortos na violência de Darfur, que teve início há três anos pelas mãos de rebeldes não árabes que acusam o governo central de falta de cuidado por esta zona. Washington acusa Cartum e as milícias de genocídio em Darfur, uma acusação que o governo rejeita. O Tribunal Penal Internacional está a investigar alegações de crimes de guerra na região.