a greve geral na Guiné, que já vai no quarto dia, continua sem dar qualquer sinal de regresso à normalidade. Foi rejeitado o apelo da assembleia Nacional para um regresso ao trabalho.
a greve geral na Guiné, que já vai no quarto dia, continua sem dar qualquer sinal de regresso à normalidade. Foi rejeitado o apelo da assembleia Nacional para um regresso ao trabalho. “algumas actividades já voltaram a funcionar, especialmente nos mercados que reabrem de forma irregular para fornecer os produtos básicos necessários à sobrevivência, mas no geral a abstenção do trabalho continua”, disse uma fonte local à agência de notícias Misna.
“Os salários não são suficientes para garantir o mínimo necessário para viver ” continuou a mesma fonte ” e esta greve é a mobilização popular mais importante dos últimos 30 anos; não é apenas uma acção do sindicato, é uma causa comum contra a pobreza”.
as negociações entre o governo e os sindicatos ficaram bloqueadas. as autoridades propuseram uma mudança no orçamento para poder aumentar os salários dos funcionários públicos, mas os sindicatos consideram a proposta insatisfatória.
O secretário-geral do sindicato dos trabalhadores da Guiné, El Hadj Ibrahim Fofana, opôs-se à oferta e pediu a continuação da greve contra o custo de vida que “mergulha a população na miséria”.