a argélia anunciou a libertação de mais de dois mil antigos combatestes islâmicos numa amnistia que visa promover a reconciliação depois de anos de conflito.
a argélia anunciou a libertação de mais de dois mil antigos combatestes islâmicos numa amnistia que visa promover a reconciliação depois de anos de conflito. a amnistia é vista como um teste à capacidade do governo para estabilizar a gigantesca nação do norte de África. a argélia tem uma importância crucial para a segurança da região mediterrânea. “Vai haver mais de duas mil pessoas libertadas segundo o programa de reconciliação e paz nacional”, disse numa entrevista radial abdelKader Sahraoui, do ministério da justiça.
Também os que continuam a combater podem beneficiar da amnistia. Têm seis meses para render-se e ser perdoados, desde que não tenham estado envolvidos em massacres e violações ou colocado bombas em lugares públicos.
Os antigos combatentes foram condenados pelo papel que desempenharam numa década de conflito que começou quando as autoridades cancelaram as eleições legislativas de 1992, que a Frente de Libertação Islâmica parecia ir ganhar. a decisão levou a uma revolta do Exército de Libertação Islâmico. Entre 150 mil e 200 mil pessoas, principalmente civis, foram mortos e os estragos causados estão calculados nuns 30 mil milhões de dólares.