Os cinco principais actores do Conflito na Costa do Marfim renovaram o seu compromisso com o esforço de paz depois das primeiras conversações cara-a-cara no próprio país.
Os cinco principais actores do Conflito na Costa do Marfim renovaram o seu compromisso com o esforço de paz depois das primeiras conversações cara-a-cara no próprio país. apesar de haver poucos acordos concretos, o encontro de quatro horas à porta fechada desta semana deu nova esperança aos esforços para reunificar a nação, dividida entre o sul, controlado pelo governo, e o norte, controlado pelos rebeldes desde 2002.
Fazendo um sumário das conversações, o primeiro-ministro interino Charles Banny leu uma declaração frisando que os principais pesos políticos do país apoiam a resolução 1633 das Nações Unidas, a proposta de paz delineada pela comunidade internacional a finais de 2005 para ajudar a pôr termo ao conflito da Costa do Marfim.
NO entanto, Banny convocou as conversações principalmente para melhorar as relações entre o presidente Laurent Gbagbo, o líder rebelde Guillaume Soro, e os dois principais líderes da oposição Henri Konan Bedie e alassane Ouattara.
a declaração final não estabeleceu um calendário preciso para o desarmamento ou uma data para as eleições presidenciais, que de acordo com a resolução 1633 devem realizar-se em Outubro. Porém, frisou que os participantes “reconhecem a necessidade de actualizar o calendário e voltar imediatamente ao diálogo” entre o exército e os chefes rebeldes. Também concordaram em tentar encontrar-se mais frequentemente pata “discutir o processo de paz e assegurar um clima político Pacífico”.
Houve acordo também num tema mais polémico, os participantes concordaram na estrutura da comissão eleitoral nacional, dizendo que o lugar de um quarto vice-presidente para a comissão poderia ser criado “para conseguir uma representação equilibrada”.