UNICEF lembra que os menores que foram separados dos seus pais necessitam de ajuda para identificar os seus familiares, e que aqueles que ficaram órfãos precisam de alojamento permanente
UNICEF lembra que os menores que foram separados dos seus pais necessitam de ajuda para identificar os seus familiares, e que aqueles que ficaram órfãos precisam de alojamento permanenteOs responsáveis pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) afirmam estar profundamente chocados e tristes com os efeitos dos ataques ocorridos em igrejas e hotéis do Sri Lanka, no passado domingo de Páscoa. Em comunicado, os responsáveis pela agência das Nações Unidas manifestam a sua solidariedade para com as vítimas dos ataques brutais.
Segundo a UNICEF, apesar de ainda não se conhecerem números finais, as informações oficiais revelam que pelos menos 27 crianças foram mortas e dez ficaram feridas devido às explosões na Igreja de Katuwapitiya Saint Sebastian, em Negombo. Em Batticaloa, 13 crianças foram mortas, entre elas um bebé de 18 meses. Outros 15 menores, com idades compreendidas entre sete anos e 16 anos, encontram-se a receber tratamento hospitalar.
De acordo com a agência da ONU, pelo menos cinco menores de outras nacionalidades foram mortos e outras 20 crianças estão internadas no hospital de Colombo, capital do Sri Lanka. a UNICEF alerta ainda para o facto de muitas crianças terem perdido um ou ambos os pais, tendo sido testemunhas de uma violência chocante e sem sentido.
Os responsáveis pela agência informam que se encontram a trabalhar em colaboração com os parceiros do governo, de forma a reunir dados fiáveis “‹”‹relativos à situação das crianças e adolescentes vítimas dos ataques. Para já, foram identificadas algumas carências, como a escassez de material médico em hospitais, algo que a UNICEF já se está encontra a adquirir. Está também a ser prestado apoio financeiro e técnico, de forma a garantir que as crianças se possam voltar a reunir com os seus pais, familiares, ou outros cuidadores.
Os profissionais dos Fundo das Nações Unidas para a Infância lembram que os menores que foram separados dos seus pais necessitam de apoio para identificar os seus familiares, e aqueles que perderam os pais carecem de alojamento permanente. a assistência e aconselhamento psicossocial também são vistos como uma prioridade, por isso, os especialistas da agência das Nações Unidas asseguram que ainda esta semana vão prestar os primeiros socorros psicossociais às crianças e famílias.