após ataques a igrejas e hotéis no Sri Lanka, o Papa Francisco solidariza-se como aquele povo e pede «a todos que não deixem de oferecer a ajuda» necessária
após ataques a igrejas e hotéis no Sri Lanka, o Papa Francisco solidariza-se como aquele povo e pede «a todos que não deixem de oferecer a ajuda» necessáriaOs ataques em igrejas e hotéis do Sri Lanka, que causaram 290 mortos em pleno domingo de Páscoa, receberam uma nova condenação do Papa Francisco. Espero que todos condenem estes atos terroristas, desumanos, que nunca se podem justificar, lamentou o Santo Padre, a partir da janela do apartamento pontifício, nesta tradicional segunda-feira do anjo, feriado no Vaticano.
O Papa deixou as suas palavras solidárias ao cardeal, bem como a toda a arquidiocese de Colombo, dando conta da sua proximidade espiritual e paterna ao povo do Sri Lanka. Rezo pelos mortos e feridos e peço a todos que não deixem de oferecer a esta querida nação a ajuda de que precisar, disse o Sumo Pontífice, citado pela agência Ecclesia. Oito explosões naquele país asiático provocaram a morte a pelo menos 290 pessoas, entre eles um português residente em Viseu, e causaram 500 feridos.
Para Devsritha Valence Mendis, bispo em Chilaw, torna-se difícil entender os atos de violência, que considera serem um crime contra a humanidade. Segundo o prelado, todo o país está em estado de choque e surpreendido por este ataque brutal contra pessoas inocentes. É algo que não se consegue compreender ou explicar. É violência pura. É uma tragédia, lamentou, em declarações à Fundação ajuda à Igreja que Sofre (aIS) Portugal. No Sri Lanka, os católicos representam cerca de sete por cento da população.