Pedidas medidas urgentes para lidar de forma mais adequada com os resí­duos elétricos e eletrónicos. Estima-se que são produzidas por ano 50 milhões de toneladas deste tipo lixo
Pedidas medidas urgentes para lidar de forma mais adequada com os resí­duos elétricos e eletrónicos. Estima-se que são produzidas por ano 50 milhões de toneladas deste tipo lixo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançou um apelo aos líderes mundiais para que tomem medidas urgentes para gerir de forma mais adequada a inundação tóxica de resíduos elétricos e eletrónicos, conhecidos como e-lixo. Desta forma, dizem os especialistas da agência, estes resíduos podiam ser transformados numa fonte valiosa de trabalho decente. Estima-se que sejam produzidas no mundo cerca de 50 milhões de toneladas de e-lixo por ano, e estes materiais têm-se tornado um recurso cada vez mais importante para os trabalhadores informais que recuperam, consertam, reformam, reutilizam, adaptam e reciclam equipamentos elétricos e eletrónicos, trazendo serviços e produtos inovadores ao mercado e facilitando uma transição para a economia circular. Porém, apenas 20 por cento destes resíduos são reciclados formalmente. Num encontro realizado em Genebra, na Suíça, os representantes de governos e de organizações de trabalhadores e empregadores juntaram-se à OIT ao defenderem também a necessidade urgente de se protegerem aos pessoas que trabalham com lixo eletrónico, que é tóxico, perigoso, e afeta negativamente os trabalhadores e o meio ambiente. Segundo um estudo publicado em janeiro deste ano, o Brasil é um dos 11 principais destinos do mundo de materiais eletrónicos descartados. Nos Estados Unidos da américa e no Canadá, cada pessoa produz cerca de 20 quilos de lixo eletrónico por ano. Na União Europeia, a quantidade é de 17,7 quilos. No entanto, o 1,2 bilião de habitantes do continente africano gera, em média, 1,9 quilos de lixo eletrónico.