atraso nas negociações do compromisso de cooperação com o Estado pode colocar em causa a viabilidade das instituições e prejudicar a eficácia do apoio social às populações
atraso nas negociações do compromisso de cooperação com o Estado pode colocar em causa a viabilidade das instituições e prejudicar a eficácia do apoio social às populações Os representantes das Misericórdias Portuguesas, reunidos em assembleia Geral, alertaram esta quarta-feira, 17 de abril, para a urgência das negociações com o governo do compromisso de cooperação para o biénio 2019-2020, um atraso que dizem estar a colocar em causa a sustentabilidade das instituições e a viabilidade financeira da sua atividade junto das populações. Tendo em conta que a comparticipação pública para a maioria das respostas sociais se situa na faixa inferior dos 40 por cento do custo dessa mesma resposta social, os provedores consideram que é urgente inverter este desajustamento sob pena de se colocar em causa a viabilidade da ação social. Nesse sentido, e de forma a poderem garantir uma qualidade na prestação dos serviços, a prestarem salários dignos e manterem a capacidade para inovar, decidiram dar um voto de confiança ao presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel de Lemos, para conduzir a negociação do compromisso de cooperação com o Estado com base nesses pressupostos.