Doença já matou mais de 800 pessoas na República Democrática do Congo. Controlo do surto tem sido prejudicado pela atitude de algumas povoações que recusam receber tratamento, sobretudo nas zonas onde operam grupos armados
Doença já matou mais de 800 pessoas na República Democrática do Congo. Controlo do surto tem sido prejudicado pela atitude de algumas povoações que recusam receber tratamento, sobretudo nas zonas onde operam grupos armados O balanço à epidemia de ébola, atualizado esta segunda-feira, 15 de abril, pelo Ministério da Saúde da República Democrática do Congo (RDC), revela que já morreram pelo menos 803 pessoas vítimas da doença, desde que foi declarado o surto, em agosto do ano passado. Os novos casos de contágio subiram para 1. 252. a semana passada, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o estado de emergência internacional, face ao aumento do número de casos nas duas últimas semanas, sublinhando os problemas relacionados com a falta de acesso às zonas controladas por grupos armados. Considerado o mais letal da história da RDC, o surto foi declarado no passado dia 01 de abril nas províncias de Kivu e Ituri. O controlo da epidemia tem sido prejudicado pela atitude de algumas povoações que recusam receber tratamento, sobretudo em zonas onde operam grupos armados. apesar do programa de vacinação de emergência, iniciado em agosto de 2018, ter abrangido quase 100 mil pessoas, nas cidades de Katwa, Beni, Butembo, Mabalako e Mandima, a Federação Internacional da Cruz Vermelha advertiu que a doença está a propagar-se de forma rápida.