Especialistas tentam evitar que as pessoas afetadas caiam em situação de desgaste psicológico por falta de alimentos. a distribuição de ajuda tem encontrado algumas dificuldades, com denúncias de desvio de bens
Especialistas tentam evitar que as pessoas afetadas caiam em situação de desgaste psicológico por falta de alimentos. a distribuição de ajuda tem encontrado algumas dificuldades, com denúncias de desvio de bensas equipas de psicólogos enviadas para a região centro de Moçambique pelo Ministério da Saúde, para prestarem assistência às vítimas do ciclone Idai, apelaram ao envio e distribuição urgente de assistência alimentar, para evitar o desgaste psicológico da população, por falta de alimentos. É urgente alocar bens de primeira necessidade, para permitir trabalhar mais facilmente com os sintomas psicológicos, porque numa situação de luta pela sobrevivência, o ser humano tende a agir de forma impulsiva para tentar garantir o seu direito mais básico. E, nesta situação, a equipa de saúde mental tem um papel fundamental para ajudar a diminuir esses conflitos, sublinha Palmira Santos, investigadora em saúde mental. a distribuição de comida para os afetados tem sido um a autêntica dor de cabeça, com denúncias de desvios de bens à mistura e relatos de pessoas que estão a abandonar os centros de acolhimento temporário devido à falta de produtos de primeira necessidade. Para a especialista, citada pela agência Lusa, é fundamental tranquilizar estas pessoas e orientá-las em relação aos recursos disponíveis que estão a ser criados pelas várias instituições. Outra preocupação de Palmira Santos é a possibilidade das crianças e adolescentes não serem contempladas pela campanha de assistência psicológica, dada a escassez de recursos humanos, apesar dos esforços que os profissionais no terreno estão a fazer para garantir assistência aos grupos sociais mais vulneráveis.