Nova Política do governo mexicano levou ao encerramento de quatro centros, por falta de condições. a responsabilidade de apoio aos migrantes recai agora sobre as organizações não governamentais e instituições da Igreja
Nova Política do governo mexicano levou ao encerramento de quatro centros, por falta de condições. a responsabilidade de apoio aos migrantes recai agora sobre as organizações não governamentais e instituições da Igreja Horas depois de ser conhecida a foto vencedora do prestigiado concurso World Press Photo 2019, que retrata o drama dos menores separados das suas famílias na fronteira dos Estados Unidos da américa (EUa), a agência Fides recebeu notícias preocupantes do México, que davam conta do encerramento de quatro centros de acolhimento para migrantes e do drama que continuam a viver as pessoas que procuram fugir da pobreza e da violência. a situação real contada pela foto a criança que chora na fronteira, da autoria de John Moore, depois de quase um ano, continua a mesma: o calvário das caravanas que não deixam de chegar à fronteira mexicana com os EUa, lamentam as fontes contactadas pela agência de informação.com a agravante de terem encerrado os centros para migrantes em Morelia, acapulco, Nogales e Reynosa, por falta de condições mínimas de acolhimento e prestação de serviços. a responsabilidade de oferecer comida e alojamento aos migrantes, revelam as mesmas fontes, recai agora nas poucas organizações não governamentais (ONG) presentes e na Igreja. Embora alguns municípios das cidades fronteiriças, como Tijuana, tenham uma comissão municipal para migrantes, na prática são as igrejas locais e algumas organizações da sociedade civil que, com esmolas e ofertas dos fiéis e as doações dos cidadãos, conseguem acolher e alimentar os migrantes nacionais e estrangeiros. Só na cidade mexicana de Tijuana, um destino favorito para aqueles que procuram entrar nos EUa, há 17 casas do migrante administradas pela Igreja e pelas ONG, que ainda funcionam mas estão saturadas pelo retorno massivo dos centro-americanos que solicitaram asilo às autoridades norte-americanas e regressam ao México enquanto esperam por uma decisão.