Legislação passou na assembleia Legislativa e aguarda a homologação por parte do Presidente. Igrejas evangélicas e sacerdotes aimarás, que professam os cultos andinos, vão ter que registar-se e pagar impostos
Legislação passou na assembleia Legislativa e aguarda a homologação por parte do Presidente. Igrejas evangélicas e sacerdotes aimarás, que professam os cultos andinos, vão ter que registar-se e pagar impostos Dez anos depois da aprovação da Constituição, a Bolívia prepara-se para regularizar a atividade dos grupos evangélicos e aimarás, através de uma lei que garante a plena liberdade religiosa e de culto no país. as novas normas já foram aprovadas pela assembleia Legislativa e aguardam agora pela assinatura do Presidente Evo Morales. Segundo informações veiculadas pela agência Fides, a legislação obriga as igrejas evangélicas criadas recentemente e os aimarás que professam os cultos andinos, a pagar impostos e a registar-se de acordo com o quadro legislativo laboral. ao mesmo tempo, proíbe a distribuição de recursos direta ou indiretamente entre os seus membros. as Igrejas têm todo o direito de professar a fé, mas também têm obrigações perante o Estado, que deve regulá-las para garantir que a população não é enganada, explicou o presidente do Comité Constitucional da Câmara dos Deputados, Lino Cárdenas, adiantando que neste momento há 398 Igrejas registadas no país. Para os representantes da Igreja Católica, a nova lei pode ser um passo em frente para a comunidade nacional. Foram aclarados aspetos importantes, como a personalidade jurídica, a questão fiscal, entre outros, reagiu o secretário-geral da Conferência Episcopal da Bolívia, o bispo aurelio Ribera.