Campanha apoiada pelos Estados Unidos da américa vai promover a troca de informações entre instituições para detetar eventuais recrutadores de jovens nas mesquitas
Campanha apoiada pelos Estados Unidos da américa vai promover a troca de informações entre instituições para detetar eventuais recrutadores de jovens nas mesquitas O governo moçambicano e o Conselho Islâmico decidiram unir forças para um combate cerrado aos recrutadores de jovens na província de Cabo Delgado, onde grupos desconhecidos têm protagonizado ataques e destruído aldeias inteiras, ao abrigo de uma campanha que conta com o apoio dos Estados Unidos da américa (EUa). a troca de informações a vários níveis permitiu criar um canal eficiente de relacionamento entre o Conselho Islâmico de Moçambique e o governo para o combate cerrado contra os recrutadores de jovens nas mesquitas e outros locais, usando como isca a promessa de emprego, explicou o ministro da Defesa, atanásio Mtumuke, citado pela imprensa moçambicana. Desde outubro de 2017, os ataques de grupos armados já provocaram pelo menos 150 mortos. Recentemente, a embaixada dos EU a em Moçambique atualizou o aviso em que desaconselha viagens à província de Cabo Delgado, passando a incluir o distrito de Meluco na lista dos alvos de ataques por extremistas violentos que têm usado catanas e armas de fogo para realizar ataques letais, além de queimarem veículos e casas.