Populações de Moçambique, Zimbabwe e Malawi atingidas pelo ciclone Idai continuam a viver em condições de emergência. as várias instituições de solidariedade social ligadas à Igreja desencadearam campanhas para apoiar as vítimas
Populações de Moçambique, Zimbabwe e Malawi atingidas pelo ciclone Idai continuam a viver em condições de emergência. as várias instituições de solidariedade social ligadas à Igreja desencadearam campanhas para apoiar as vítimas O ciclone Idai deixou um rasto de destruição cujos efeitos ainda estão por calcular, mas que já são visíveis na quantidade de vítimas mortais e de pessoas que ficaram desalojadas e a necessitar de ajuda, sobretudo na cidade da Beira, em Moçambique. Há o receio de epidemias de cólera e de febre tifoide, e também se registou um forte aumento do paludismo, porque milhares de pessoas dormem sem a proteção contra os mosquitos, testemunha o padre Claudio Zuccala, missionário há vários anos naquele país africano. Já no Zimbabwe, o vale Rusitu de Chimanimani, onde se encontram os rios Rusitu e Hano, a população diz ter visto corpos a flutuar nas águas. Centenas de corpos estão abandonados nas ruas e milhares são abandonados nos bosques, revelou à agência Fides o padre jesuíta anold Moyo. a Igreja Católica e as agências humanitárias internacionais têm lançado campanhas a nível mundial para facilitar a entrega de bens de primeira necessidade, mas as carências no terreno são ainda muito grandes. ainda há muito por fazer, a começar pelas dezenas de postes de eletricidade e torres de alta e média tensão que foram arrancadas pela força do vento, adianta o padre Zuccala.