agências das Nações Unidas estão preocupadas com o aumento de casos da doença no país. a propagação da doença pode desencadear uma nova epidemia, como a registada há dois anos, que atingiu mais de um milhão de pessoas
agências das Nações Unidas estão preocupadas com o aumento de casos da doença no país. a propagação da doença pode desencadear uma nova epidemia, como a registada há dois anos, que atingiu mais de um milhão de pessoas Os 109 mil casos de cólera e as 190 mortes associadas à doença registadas nos primeiros três meses deste ano no Iémen levam a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) a temer que se volte a verificar um surto como o que atingiu o país há dois anos, atingindo mais de um milhão de pessoas. Tememos que o número de casos suspeitos de cólera continue a subir com a chegada antecipada da temporada de chuvas e à medida que os serviços básicos, como os sistemas e redes de abastecimento de água, vão colapsando, destacaram os diretores regionais das duas agências, assinalando que um terço dos casos reportados este ano são de crianças com menos de cinco anos. Segundo os responsáveis, a situação tem tendência a agravar-se por outro fatores, como o mau estado dos sistemas de eliminação de águas residuais, o uso de água contaminada na agricultura, ou o deslocamento das famílias que fogem da escalada de violência, especialmente nas localidades de Hodeida e Taiz. apesar do compromisso por parte das duas agências em ampliar a resposta à doença para evitar a sua propagação, os trabalhadores humanitários têm-se enfrentado grandes dificuldades devido à intensificação dos combates, as restrições de acesso e os obstáculos burocráticos para transportar equipamentos de socorro e pessoas para o Iémen. Neste sentido, foi feito um pedido urgente para que sejam levantadas todas as restrições às operações humanitárias, a fim de combater a propagação da cólera a outras regiões. as nossas equipas humanitárias devem ter pleno acesso para chegar a todas as crianças, a todas as mulheres e homens que necessitam de assistência médica ou de outro tipo, reclamam os dirigentes da OMS e UNICEF.