Em contagem decrescente para o Sínodo dos Bispos dedicado às novas formas de evangelização, direitos dos povos indígenas e proteção do ambiente em território amazónico, Pontífice elogia a difícil tarefa dos religiosos na floresta
Em contagem decrescente para o Sínodo dos Bispos dedicado às novas formas de evangelização, direitos dos povos indígenas e proteção do ambiente em território amazónico, Pontífice elogia a difícil tarefa dos religiosos na florestaO Papa Francisco enalteceu esta semana o trabalho dos missionários que trabalham na amazónia, recorrendo às palavras do cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo (Brasil), para ilustrar as difíceis condições em que os religiosos exercem o seu ministério pastoral, o que tem custado a própria vida a alguns deles. O cardeal Hummes frequentemente visita as cidades e vilarejos da amazónia. E cada vez que ele chega – ele próprio me contou – vai ao cemitério e visita os túmulos dos missionários. Tantos jovens mortos por doenças contra as quais eles não têm anticorpos, afirmou Francisco, no final da audiência geral na Praça de São Pedro, onde homenageou Maria Concetta Esu, a missionária que trabalha em África há 60 anos. as declarações do Papa surgem a pouco mais de seis meses do início do Sínodo dos Bispos sobre a amazónia (a decorrer entre 6 e 27 de outubro), onde serão discutidas novas formas de evangelização na amazónia, a tutela dos povos indígenas e a proteção do meio ambiente. a sustentabilidade ambiental tem sido uma das bandeiras deste Pontificado e tema da primeira encíclica do Papa Francisco, direcionada para a defesa de um novo modelo de desenvolvimento económico e para a preservação dos recursos naturais. Recentemente, o ministro brasileiro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), augusto Heleno, reconheceu que o governo de Jair Bolsonaro está preocupado com o encontro sinodal, afirmando que parte dos temas em agenda afetam a soberania nacional.