Balanço efetuado por organização não governamental, quatro anos depois do início dos ataques aéreos, aponta para mais de 17. 500 vítimas civis, 25 por cento das quais são mulheres e crianças
Balanço efetuado por organização não governamental, quatro anos depois do início dos ataques aéreos, aponta para mais de 17. 500 vítimas civis, 25 por cento das quais são mulheres e criançasao fim de quatro anos de bombardeamentos aéreos por parte da coligação militar liderada pela arábia Saudita, com o apoio do governo do Iémen, há a lamentar mais de 17. 500 vítimas civis, entre elas mais de 8. 300 vítimas mortais, segundo um balanço atualizado divulgado esta terça-feira, 26 de março, pela organização não governamental Yemen Data Project. O ataque mais mortífero registou-se em outubro de 2016, durante um funeral em Saná, onde morreram 137 civis e outros 695 ficaram feridos. No entanto, o bombardeamento com mais vítimas infantis verificou-se num mercado, em Saada, em agosto do ano passado, em que faleceram 40 crianças e 56 ficaram feridas. Segundo o novo relatório, nos últimos quatro anos foram efetuados 19. 511 bombardeamentos aéreos, sendo que em 14 deles se registaram mais de 100 vítimas civis. E, apesar do acordo de cessar fogo alcançado em dezembro de 2018, as organizações presentes no terreno asseguram que continuam a registar-se vítimas civis. a Oxfam, por exemplo, aponta para um civil morto a cada oito horas, desde a assinatura do acordo. Segundo a organização, este ano há já a lamentar a morte de 231 civis em bombardeamentos aéreos, disparos de artilharia, por francoatiradores ou minas terrestres.