Venda de artigos contrafeitos ou pirateados representou 3,3 por cento do comércio mundial o ano passado. Só na União Europeia este negócio atingiu os 121 mil milhões de euros
Venda de artigos contrafeitos ou pirateados representou 3,3 por cento do comércio mundial o ano passado. Só na União Europeia este negócio atingiu os 121 mil milhões de euros a mais recente avaliação do Gabinete de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) estima que a comercialização de produtos falsificados ou pirateados atinge os 460 mil milhões de euros anuais. Em comunicado emitido esta segunda-feira, 18 de março, os autores do estudo revelam que este negócio alcançou 3,3 por cento do comércio mundial, frente aos 2,5 por cento registados na anterior avaliação, em 2016. Só na União Europeia (UE), as falsificações atingiram valores de 121 mil milhões de euros, ou seja, 6,8 por cento do total das importações comunitárias. a falsificação e a pirataria representam uma ameaça importante para a inovação do crescimento económico, tanto a nível da UE como a nível mundial, alertou o diretor executivo da EUIPO, Christian archambeau, sublinhando a necessidade de uma ação concertada global para combater este problema. as empresas mais afetadas estão situadas principalmente na zona abrangida pela OCDE (Estados Unidos da américa, países da UE, Japão e Coreia do Sul), mas um número crescente de outras economias está a ser atingida, entre elas a China, Brasil e Hong Kong. as apreensões alfandegárias detalhadas no relatório mostram os principais países e regiões de origem das falsificações, como China, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos, Turquia, Singapura, Tailândia, Índia e Malásia.