Milhares de estudantes de todo o mundo saíram à rua para se juntarem ao movimento mundial «greve pelo clima», iniciado por uma jovem ativista sueca, como sinal de protesto contra a inação dos governos no combate ao aquecimento global
Milhares de estudantes de todo o mundo saíram à rua para se juntarem ao movimento mundial «greve pelo clima», iniciado por uma jovem ativista sueca, como sinal de protesto contra a inação dos governos no combate ao aquecimento global Mais de mil manifestações, em pelo menos 112 países, contaram esta sexta-feira, 15 de março, com a participação de centenas de milhares de estudantes, que se uniram ao movimento iniciado há um ano pela jovem ativista Greta Thunberg para reclamar mais ação aos governos de todo o mundo no combate às alterações climáticas. a iniciativa que começou de forma solitária em frente ao parlamento sueco foi ganhando adeptos até chegar a todos os cantos do mundo, incluindo Portugal que hoje aderiu ao movimento com ações marcadas para 26 cidades, como Lisboa, Porto, Coimbra, aveiro, Covilhã, Évora e Faro, bem como nos arquipélagos da Madeira e dos açores. Se o clima muda, porque não mudamos nós?, reclamaram os estudantes, desde a Suécia ao Uganda, numa alusão aos índices históricos de emissões de dióxido de carbono registados nos últimos dois anos, apesar das advertências que têm sido feitas sobre as graves consequências do aquecimento global. Num discurso dirigido recentemente aos líderes do Fórum Económico Mundial, Greta Thunberg, de 16 anos, não se intimidou e disse: Quero que entrem em pânico. Quero que sintam o medo que eu sinto todos os dias. ainda assim, alguns políticos criticaram os estudantes, defendendo que deveriam gastar o seu tempo na escola e não nas ruas, por considerarem que a questão é um assunto para especialistas.